“Em cada verso, o corriqueiro se manifesta no assombro que margeia o cotidiano daquelas que a grana, a cruz e o rei relegaram à condição de sobras viventes. Destituídas daquilo que um país justo e fraterno poderia conceder às suas filhas”
Luiz Antonio Simas
“Adelaide Ivánova se transforma em outra: a mítica Vashti Setebestas, que, por sua vez, se transforma em todas as mulheres – e fêmeas – do mundo. Se foram os homens que sempre tiveram o domínio da narrativa da humanidade, nossa heroína agora vai subverter as regras. Segue sozinha pela estrada a fora, meio Virginia Woolf, meio cangaceira, meio Amy Winehouse e, às vezes, apenas mais uma La Ursa em fuga. O novo livro de Adelaide Ivánova, ASMA, é um projeto radical para um tempo radical. A ciranda acabou de começar. E quem avisa agora é Vashti Setebestas!”
Editora Nós
“Asma é uma doença endêmica, sobretudo dos trabalhadores que trabalham no corte da cana. Mas também é um gesto desesperado de tomar o ar de volta. Talvez a personagem Vashti Setebestas esteja desesperada não só para retomar o ar de volta, também a história, que sempre foi contada por homens. ASMA é um livro de poemas radical para tempos radicais. Parece slogan, e é slogan, mas é também sincero. ASMA é o Da lama ao queer de Adelaide Ivánova, é o seu Sandinista (o disco mais longo e punk do The Clash) e é tanta coisa junto”
Schneider Carpeggiani
Edição: Schneider Carpeggiani (@schneidercarpe)
Texto da orelha: Luiz Antonio Simas (@luizantoniosimas)
Imagem da capa: Bozó Bacamarte (@bozobacamarte)
Projeto gráfico: Bloco Gráfico (@blocografico)