chifre

“Estamos no mundo em 2021, e uma crise humanitária, já há muito anunciada, se escancara. Nesse cenário, em meio à angústia e aos destroços, como é possível pensar e fazer poesia? A poeta Adelaide Ivánova não tem uma resposta para essa questão, mas em chifre, seu quinto livro de poesia, parece apontar caminhos para lidar com a situação. Sucessor de 13 nudes, o qual foi classificado pela autora como um ‘livrinho fofo de amor’, esse novo trabalho retoma alguns dos poemas anteriores e os insere em outro panorama, entre o poema de amor e o poema político. Dividido em três seções temáticas (‘raiva, euforia, cansaço’; ‘writer’s block’ e ‘raiva, esperança, ação’), chifre é um lugar de possibilidades, e, sobretudo, um convite a uma tomada de posição”.

Otávio Campos, 2021.

chifre foi publicado pela editora Macondo em 2021.

algumas resenhas:
. Folha de São Paulo, 2022: Pegando o touro pelos cornos , por Tati Bernardi
. Suplemento Pernambuco, 2021: Adelaide Ivánova: Viver É Chifre , por André Santa Rosa
. Leituras.org for Spotify, 2021: Lendo: Chifre , por André Aguiar
. Revista Continente, 2021: Adelaide Ivánova toma chifres como símbolo de novo livro
. Leituras.org, 2021: Uma coceira na testa do mundo , por Felipe André Silva


ENG
We are in the world in 2021, and a long-announced humanitarian crisis is wide open. In this scenario, in the midst of anguish and wreckage, how is it possible to think and make poetry? Adelaide Ivánova does not have an answer to this question, but in chifre, her fifth poetry book, she tries to point out ways to deal with the situation. Successor of 13 nudes, which the author classified as a “cute little love book”, this new work takes up some of the previous poems and inserts them in another scenario, between the love poem and the political poem. Divided into three thematic sections (“anger, euphoria, tiredness”; “writer’s block” and “anger, hope, action”), chifre is a place of possibilities and, above all, an invitation to take a stand.